SOCIALIZANDO AS COISAS DO AMAPÁ
Este Blog tem como finalidade registrar experiências, Diversidades culturais e demais interesses que possam surgir entre os pares. Na exploração da escrita do gênero textual usada na comunicação Síncrona e Assíncrona, pelas pessoas para compartilhamento, colaboração de mensagens, fotos, filmes, vídeos, entre a Turma de Elaboração de Projetos do Munícipio de Macapá, tutor: Antonio Rangel Costa.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sou a minha Terra!!!!
SOU A MINHA TERRA
Olá todos, me chamo Marli, amapaense com muito amor e orgulho.
Sou a "cor" e a "cara" da minha terra. Professora, com licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Ampá-UNIFAP, e Pós- graduada em Gestão do Trabalho Pedagógico pela Escola de Administração Pública do Amapá-EAP e atuo no quadro efetivo do Governo do Estado do Ampá há 17 anos, atualmente desenvolvo minha atividade profissional na Escola Estadual Genereal Azevedo Costa como Professora/Multiplicadora do Laboratório de Informática Educativa (LIED). Deixo uma pequena mensagem que dedico a minha Terra querida.
Suave a brisa da manhã à margem do Amazonas,
Natureza exuberante rica e constante,
A cultura africana presente,
Num Estado crescente
De maravilhas descobertas
Algumas certas,
Outras incertas,
Como é rico meu Amapá !!
terça-feira, 17 de maio de 2011
Carla Nobre- Poeta Amapaense
Ela é mulher,....mãe, professora,...É impossível não admirar suas poesias, possui uma excelente sintonia com as palavras. Que tal iniciar o conceito de poesia na sala de aula com Carla Nobre?
Acompanhe abaixo!
Um homem, os garis e uma casca de laranja
Um Homem de Terno ia apressado pela rua
Colocou a mão no bolso para pegar as chaves do carro
Mas que surpresa desagradável:
Haviam dois garis brincando de pega-pega perto de seu carro
Um deles chupava uma laranja
E quando terminou jogou sorridente a casca no amigo
Que azar:
A casca caiu no carro do Homem de Terno
E ele, nervoso e dono de si,
Começou a gritar
Cuspindo-se de tanta raiva:
“Um gari sujou meu carro do ano
com uma casca
de laranja
suja e imunda
uma casca
em meu carro limpo
que ainda cheira a novo
e o gari
sujou meu carro
brincando de pega-pega
com um amigo
também gari
Um gari brincando
Nem sabe o seu lugar
Um gari que tem amigo
Nem sabe o seu limite
Um gari e uma casca de laranja
Atrapalharam minha tarde
Grito
Esbravejo
Acho que mando bem o meu recado
De doutor
E de senhor
Sou de família tradicional
Tenho uma bela casa
E salário digno e polpudo
No fim do mês
O gari é só uma roupa berrante
Eu e meu carro
É que enfeitamos a cidade
O gari é quase parte
Do objeto lixeira
E
Vassoura
O gari não tem voz
E fica calado
Diante dos gritos da minha razão
O gari é mesmo quase parte íntima
Do próprio lixo que cata
O gari nem se enxerga
De tão pequeno e fedido
Eu e meu carro
É que damos sons verdadeiros e belos para a cidade...”
Mas então,
Diante dos gritos do Homem de Terno,
Os garis saíram de perto do carro do ano
Esquecendo a brincadeira
E a casca de laranja
E o homem continuava falando e falando:
“Fedido gari
Gari que não se enxerga...”
Ia falando e conferindo
Cada detalhe do seu carro
Verificava se os garis não tinham causado
Danos maiores
Foi então
Que com sapato brilhante
O homem falante, falante
Acabou escorregando na casca de laranja
Esquecida pela sua gritaria
Foi um tombo grande
Bem grande
Do tamanho da sua arrogância
E ninguém, riu do tombo do homem
E ninguém se apiedou do tombo do homem
O homem ficou só na rua
Sujo do próprio tombo
O homem e a sua arrogância.
Referência:http://www.carlapoesia.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=158865
Acompanhe abaixo!
Um homem, os garis e uma casca de laranja
Um Homem de Terno ia apressado pela rua
Colocou a mão no bolso para pegar as chaves do carro
Mas que surpresa desagradável:
Haviam dois garis brincando de pega-pega perto de seu carro
Um deles chupava uma laranja
E quando terminou jogou sorridente a casca no amigo
Que azar:
A casca caiu no carro do Homem de Terno
E ele, nervoso e dono de si,
Começou a gritar
Cuspindo-se de tanta raiva:
“Um gari sujou meu carro do ano
com uma casca
de laranja
suja e imunda
uma casca
em meu carro limpo
que ainda cheira a novo
e o gari
sujou meu carro
brincando de pega-pega
com um amigo
também gari
Um gari brincando
Nem sabe o seu lugar
Um gari que tem amigo
Nem sabe o seu limite
Um gari e uma casca de laranja
Atrapalharam minha tarde
Grito
Esbravejo
Acho que mando bem o meu recado
De doutor
E de senhor
Sou de família tradicional
Tenho uma bela casa
E salário digno e polpudo
No fim do mês
O gari é só uma roupa berrante
Eu e meu carro
É que enfeitamos a cidade
O gari é quase parte
Do objeto lixeira
E
Vassoura
O gari não tem voz
E fica calado
Diante dos gritos da minha razão
O gari é mesmo quase parte íntima
Do próprio lixo que cata
O gari nem se enxerga
De tão pequeno e fedido
Eu e meu carro
É que damos sons verdadeiros e belos para a cidade...”
Mas então,
Diante dos gritos do Homem de Terno,
Os garis saíram de perto do carro do ano
Esquecendo a brincadeira
E a casca de laranja
E o homem continuava falando e falando:
“Fedido gari
Gari que não se enxerga...”
Ia falando e conferindo
Cada detalhe do seu carro
Verificava se os garis não tinham causado
Danos maiores
Foi então
Que com sapato brilhante
O homem falante, falante
Acabou escorregando na casca de laranja
Esquecida pela sua gritaria
Foi um tombo grande
Bem grande
Do tamanho da sua arrogância
E ninguém, riu do tombo do homem
E ninguém se apiedou do tombo do homem
O homem ficou só na rua
Sujo do próprio tombo
O homem e a sua arrogância.
Referência:http://www.carlapoesia.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=158865
segunda-feira, 16 de maio de 2011
UM PASSADO BEM PRESENTE: TEORIAS QUE SE TORNARAM PRÁTICAS HISTÓRICAS
A instrução e o ensino, historicamente, sempre foram preocupações que levaram pensadores a desenvolver teorias que se transformaram em práticas que são os alicerces da educação que se tem hoje. Sabe-se que foram os que ousaram sonhar e realizar experiências que, perdurando ou não, buscaram equacionar as necessidades dos homens e das sociedades da época. Muitos foram os educadores, psicólogos, e até médicos, preocupados com a educação de crianças, adolescentes e adultos, ao longo da história da Educação.
Visionário, Johann Pestalozzi deu os primeiros passos para democratizar a educação pública, baseada na psicologia para o ensino e na formação docente. Friedrich Froebel, criador dos jardins-de-infância, atribuiu a importância de se educar nessa faixa etária, e de inserir a ludicidade e a música no processo didático. Ovide Decroly experimentou uma escola ativa, do aprender a aprender, centrada no aluno, para viver em sociedade, no método global e os centros de interesse. Já Maria Montessori se contrapunha aos métodos tradicionais e visava uma educação prática, com ênfase nos materiais didáticos que favorecessem o desenvolvimento da criança. Para tantos outros como John Dewey, que evidenciou a prática aliada à teoria e a liberdade de pensamento no ato educativo, ou Célestin Freinet que objetivou criar uma “escola do povo”, transformada em suas contradições sócias e as aulas-passeio, saindo do tradicionalismo enciclopédico, ou Jean Piaget, com desenvolvimento infantil em fases distintas, Lev Vygotsky, com o sócio-interacionismo, ainda tão decantado na educação pós-moderna, ou Paulo freire e outros representantes brasileiros que trouxeram eminentes contribuições a uma educação que saia das quatro paredes da sala de aula e possa se tornar significativa e real, para a vida. Que não prenda alunos em uma sala de aula, mas que proporcione novas maneiras de aprender a aprender, que desperte a atenção e curiosidade nos alunos, ressignificando o ensino que a escola, por meio de seus profissionais, tem ofertado em suas instituições públicas e privadas.
Visionário, Johann Pestalozzi deu os primeiros passos para democratizar a educação pública, baseada na psicologia para o ensino e na formação docente. Friedrich Froebel, criador dos jardins-de-infância, atribuiu a importância de se educar nessa faixa etária, e de inserir a ludicidade e a música no processo didático. Ovide Decroly experimentou uma escola ativa, do aprender a aprender, centrada no aluno, para viver em sociedade, no método global e os centros de interesse. Já Maria Montessori se contrapunha aos métodos tradicionais e visava uma educação prática, com ênfase nos materiais didáticos que favorecessem o desenvolvimento da criança. Para tantos outros como John Dewey, que evidenciou a prática aliada à teoria e a liberdade de pensamento no ato educativo, ou Célestin Freinet que objetivou criar uma “escola do povo”, transformada em suas contradições sócias e as aulas-passeio, saindo do tradicionalismo enciclopédico, ou Jean Piaget, com desenvolvimento infantil em fases distintas, Lev Vygotsky, com o sócio-interacionismo, ainda tão decantado na educação pós-moderna, ou Paulo freire e outros representantes brasileiros que trouxeram eminentes contribuições a uma educação que saia das quatro paredes da sala de aula e possa se tornar significativa e real, para a vida. Que não prenda alunos em uma sala de aula, mas que proporcione novas maneiras de aprender a aprender, que desperte a atenção e curiosidade nos alunos, ressignificando o ensino que a escola, por meio de seus profissionais, tem ofertado em suas instituições públicas e privadas.
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